quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Fracasso do Windows 8 pode decretar o fim da era Ballmer

Fracasso do Windows 8 pode decretar o fim da era Ballmer 

Ao apresentar ao mundo a versão final do Windows 8, Steve Ballmer decretou que o sistema operacional era tão revolucionário quanto o Windows 95. Segundo ele, a nova versão da plataforma tem o potencial de alterar completamente a maneira como nos relacionamos com os computadores.
Caso as palavras do CEO da Microsoft tenham peso o suficiente para convencer os consumidores, isso pode significar um prolongamento de sua era à frente da gigante dos softwares. Porém, caso a estratégia da empresa em investir pesado no mercado de dispositivos portáteis dê errado, a primeira cabeça a rolar pode ser a de Ballmer.
Até o momento, os resultados não têm sido exatamente animadores: somente 40 milhões de licenças do Windows 8 foram vendidas até o momento, e as vendas do Surface não foram exatamente arrebatadoras. "Há muito em jogo no que diz respeito ao segmento portátil", afirmou ao New York Post a analista da Gartner Carolina Milanesi. "A Microsoft precisa ser bem-sucedida nesse segmento, porque é para lá que os consumidores estão indo", complementa.

Uma aposta arriscada

Embora a estratégia adotada por Ballmer de oferecer a mesma experiência entre diferentes dispositivos usando o novo sistema operacional tenha sido elogiada, as vendas do software ainda estão longe de serem satisfatórias. Uma das principais culpadas por isso pode ser a rede de distribuição da empresa, que não conseguiu disponibilizar o Surface em lugares suficientes para que os consumidores consigam encontrá-lo.
No começo da semana, analistas da Barclays Capital reduziram as previsões de venda do tablet em 65% em decorrência dos problemas enfrentados pela Microsoft. Além das dificuldades de distribuição, o dispositivo sofre com seu preço de US$ 550, que fica acima até mesmo do iPad, que pode ser encontrado por US$ 449 nas lojas norte-americanas.

Fracasso do Windows 8 pode decretar o fim da era Ballmer 

Até mesmo as 40 milhões de licenças do Windows 8 ativadas até o momento podem ser consideradas problemáticas — afinal, isso não corresponde sequer a 1% das máquinas que possuem algum sistema operacional da companhia instalado. No campo dos smartphones, a empresa sofre dificuldades semelhantes, embora sua participação de mercado cresça em ritmo constante.
A previsão da Gartner é que, até 2016, os aparelhos Windows Phone detenham uma participação de 16% no segmento — quase nada em comparação com aparelhos Apple e Android. "Se o Windows 8 falhar, Ballmer seria bastante questionado", afirma Milanesi — entre os possíveis sucessores para o cargo já foi cogitado o nome de Bill Gates, opção considerada pouco provável pelo mercado. "Ele já cumpriu seu tempo e partiu para outras iniciativas", complementa a analista.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Você conhece a parábola da demissão da formiga desmotivada?

Você conhece a parábola da demissão da formiga desmotivada?

"Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz.

O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.

A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.

O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!

O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial... A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.

A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer uma pesquisa de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as finanças, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa!

E adivinha quem o marimbondo mandou demitir? 
A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida." 


COMENTÁRIOS:
Muitos profissionais passam por esse tipo de situação, são excelentes profissionais...iniciam suas atividades com todo o gás e motivação possíveis, entretanto sua liderança não as enxergam e não reconhecem sua postura profissional, seus resultados e seu profissionalismo. Com o passar do tempo, obviamente que não há motivação que resista e logicamente a desmotivação acaba por tomar conta do profissional.

Este problema é só do profissional ou também de sua liderança?

Infelizmente você já viu esse filme antes!
Que pena a formiga não poder demitir o marimbondo...
Bom trabalho a todas as formigas!